Os novos elementos de prova, apresentados ao STF, foram considerados suficientes pelo relator do caso, ministro Nunes Marques, o que significa que Rogério de Andrade continuará a cumprir pena em um presídio federal em Mato Grosso do Sul, onde se encontra atualmente. O STF havia anteriormente trancado uma ação penal que envolvia o contraventor, sob a alegação de fragilidade das provas. No entanto, o surgimento de novas evidências levou à reabertura do caso.
A decisão de Nunes Marques refutou os argumentos da defesa de Andrade, que buscava extinguir a ação com base na suposta falta de consistência da denúncia anterior. O relator destacou que a nova denúncia era viável devido ao surgimento de novos elementos que justificavam o prosseguimento da ação penal. Isso conferiu nova validade à investigação, permitindo o prosseguimento legal contra Andrade e seus comparsas.
O assassinato de Fernando Iggnácio, que foi atacado à queima-roupa com um fuzil AK-47 enquanto se dirigia a um veículo após desembarcar de um helicóptero, chocou a sociedade carioca. A denúncia aponta que a execução foi realizada por um grupo de quatro homens, que atuaram sob as ordens de Rogério de Andrade, apelidado de “Patrão”. Esses indivíduos utilizaram armamento de alto calibre e invadiram a área do crime, denotando uma ação planejada e brutal.
Com a nova denúncia acolhida pela 1ª Vara Criminal do Tribunal do Júri da Capital, os mandados de prisão permanecem vigentes, ampliando a expectativa de que mais desdobramentos surgirão neste caso que evidencia o lado mais sombrio do crime organizado no Brasil. Detalhes sobre as circunstâncias do crime e os envolvidos continuam a ser investigados, reafirmando a determinação das autoridades em erradicar práticas ilícitas da região.