O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, juntamente com os ministros Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Flávio Dino, Dias Toffoli e Luis Roberto Barroso votaram a favor da absolvição, seguindo o parecer da PGR. A defesa de Geraldo alegou que ele se encontrava em situação de rua e que não participou de atos violentos, sendo agredido por vândalos durante os acontecimentos.
De acordo com as investigações, o réu foi acusado injustamente de vandalizar viaturas e tumultuar a manifestação, mas não há provas concretas de sua participação em atos violentos com o intuito de tomar o poder ou destruir prédios públicos. O ministro Alexandre de Moraes afirmou que não há elementos suficientes para comprovar que Geraldo se uniu aos demais manifestantes com esse propósito.
O julgamento dos réus acontece de forma virtual e os demais ministros têm um prazo para votar até a noite de sexta-feira (15). Além de Geraldo Filipe da Silva, outros 14 réus estão sendo julgados, e a maioria dos ministros já votou pela condenação, com penas que variam de 11 a 17 anos de prisão. Todos os denunciados enfrentam acusações de crimes graves, como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e associação criminosa.
Essa decisão do STF marca um importante precedente no julgamento dos envolvidos nos atos golpistas de janeiro do ano passado, demonstrando o rigor da justiça em analisar cada caso de forma individual e imparcial. O processo continua em andamento, e novas atualizações são esperadas após os votos dos demais ministros.