A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) foi intimada pelo STF para implementar o bloqueio da plataforma, e a Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint) confirmou que suas associadas seguirão as determinações da decisão judicial. Elon Musk, proprietário da empresa, anunciou o fechamento da sede no Brasil após a polêmica com Moraes, alegando ameaças e alegando que a liberdade de expressão estava sendo cerceada.
Moraes justificou a suspensão do X citando o Marco Civil da Internet, que exige que empresas de internet tenham representação no país e cumpram decisões judiciais sobre a remoção de conteúdo considerado ilegal. O ministro ainda afirmou que Musk retirou a empresa do Brasil com o intuito de não acatar as determinações do STF. O bilionário, por sua vez, argumentou que a plataforma é a principal fonte de notícias para os brasileiros e criticou Moraes por restringir a liberdade de expressão.
Essa não é a primeira vez que Musk se envolve em polêmicas relacionadas à moderação de conteúdo em sua plataforma, gerando atritos com autoridades de diversos países, como Austrália, Inglaterra, Venezuela e a União Europeia. O caso no Brasil demonstra a complexidade das relações entre a tecnologia, a liberdade de expressão e a regulação estatal, levantando discussões sobre o poder das grandes empresas de internet e seus impactos na sociedade.