Os jovens foram apontados como possíveis envolvidos no assassinato do delator Vinícius Lopes Gritzbach, que foi morto no Aeroporto Internacional de Guarulhos no mês de novembro. O crime, cometido por atiradores, resultou na morte de Gritzbach e de um motorista de aplicativo que estava presente no local.
Durante a audiência de custódia realizada logo após a prisão dos rapazes, a justiça determinou o relaxamento das prisões. Eles haviam sido detidos por portarem armas de fogo, mas não havia evidências suficientes ligando-os ao homicídio ocorrido no aeroporto. De acordo com o TJSP, a prisão dos suspeitos foi baseada no artigo 16 da Lei nº 10826/2003, que trata do porte ilegal de armas de fogo.
Além dos dois jovens soltos, um terceiro suspeito foi preso no mesmo dia e aguarda uma audiência de custódia para avaliar a legalidade de sua detenção. Após as prisões, os suspeitos foram levados para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em São Paulo, onde foram interrogados. Durante as buscas, foram encontradas munições e aparelhos celulares, que serão periciados como parte das investigações em andamento, que estão sendo conduzidas sob sigilo pela Secretaria de Segurança Pública (SSP).
O caso do assassinato de Vinícius Lopes Gritzbach envolve um acordo de delação feito pelo delator com o Ministério Público de São Paulo em março de 2024. Ele denunciou policiais civis por extorsão e também revelou um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao grupo criminoso PCC. As investigações sobre o homicídio seguem em andamento para esclarecer os detalhes do crime e identificar os responsáveis.