JUSTIÇA – Primeira-dama de João Pessoa tem prisão preventiva convertida em medidas cautelares pela Justiça Eleitoral após operação polêmica.



A primeira-dama de João Pessoa, Lauremília Lucena, teve sua prisão preventiva convertida em medidas cautelares pela juíza Maria de Fátima Ramalho, da 64ª Zona Eleitoral da cidade. A decisão foi tomada no contexto da Operação Território Livre, na qual Lauremília é suspeita de aliciamento violento de eleitores e de atuação em uma organização criminosa ligada às eleições municipais.

Após ter sido presa no último sábado (28), a primeira-dama agora terá que cumprir medidas cautelares, juntamente com a secretária Tereza Cristina Barbosa Albuquerque. Ambas terão que usar tornozeleiras eletrônicas instaladas pela Secretaria de Administração Penitenciária, conforme divulgado pela assessoria do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB).

A decisão da juíza Maria de Fátima Ramalho segue entendimentos anteriores do TRE-PB, como o caso da administradora da ONG Ateliê da Vida, Taciana Batista do Nascimento, que também foi libertada na segunda-feira (30) no contexto da Operação Território Livre.

Além das tornozeleiras eletrônicas, Lauremília e Tereza Cristina estão proibidas de manterem contato com os demais investigados, frequentar os bairros São José e Alto do Mateus, assim como órgãos públicos da prefeitura de João Pessoa. Elas também terão que cumprir recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga, das 20h às 6h, e comunicar a Justiça previamente em caso de ausência da cidade por mais de oito dias.

A Operação Território Livre, na sua terceira fase denominada de Sementem, realizou dois mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva, resultando na detenção de Lauremília e Tereza Cristina. A assessoria do prefeito Cícero Lucena, candidato à reeleição, classificou a prisão como “política” e denunciou o uso desproporcional de força neste caso.

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