JUSTIÇA – Presidentes do STF, Câmara e Senado anunciam consenso sobre novos critérios para liberação de emendas parlamentares ao Orçamento da União.

Representantes dos Três Poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário – anunciaram um importante consenso após uma reunião que durou cerca de quatro horas no gabinete da presidência do Supremo Tribunal Federal (STF). Os presidentes do STF, Luís Roberto Barroso, da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, juntamente com membros do Executivo, divulgaram novos critérios para a liberação de emendas parlamentares ao Orçamento da União.

O acordo estabelece que as emendas parlamentares terão que respeitar critérios de transparência, rastreabilidade e correção. Isso significa que será necessário identificar quem indica as emendas e para onde o dinheiro é direcionado. Essa decisão foi tomada visando garantir a correta aplicação dos recursos públicos.

Além disso, ficou acordado que as chamadas “emendas Pix”, que permitiam a transferência direta de recursos sem destinação específica, permanecem, desde que sigam novas diretrizes como a identificação prévia do objeto e a prestação de contas ao Tribunal de Contas da União (TCU). As emendas individuais e de bancada também terão regras mais transparentes e precisas, visando garantir que os recursos sejam direcionados para projetos estratégicos e não para interesses particulares.

Outro ponto importante acordado na reunião foi que as emendas não poderão ter um crescimento maior do que a alta nas despesas discricionárias do Executivo de um ano para outro. Ou seja, é necessário manter o equilíbrio e a responsabilidade na utilização dos recursos públicos.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, destacou que o acordo realizado entre os Poderes visa garantir um orçamento público mais eficiente e voltado para atender às demandas da população. A reunião ocorreu após o STF confirmar, por unanimidade, decisões provisórias que suspenderam as transferências das emendas parlamentares, com base em argumentos de falta de transparência e rastreabilidade na distribuição dos recursos.

Com essa importante decisão e consenso alcançado, espera-se que a aplicação das emendas parlamentares esteja alinhada com os interesses da sociedade e contribua para o desenvolvimento do país.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo