Durante uma coletiva de imprensa, o prefeito enfatizou a importância do respeito e do diálogo nesse processo. Ele ressaltou que, com a chegada da empresa estrangeira, é possível que ocorram acidentes que coloquem em risco a vida das pessoas, e que a falta de apoio por parte da empresa às famílias e aos trabalhadores é uma questão grave. Nunes também afirmou que buscará apoio do Ministério Público do Trabalho para lidar da melhor forma possível com a situação e suas consequências.
Uma ação judicial foi protocolada na última sexta-feira pela prefeitura, solicitando multas coletivas e a responsabilização dos sócios da empresa. O prefeito ainda ressaltou que a Secretaria de Relações Internacionais entrou em contato com o consulado da China para expor a situação e contou com o apoio da imprensa para sensibilizar a sociedade sobre a gravidade do caso.
A Justiça paulista indeferiu o pedido da prefeitura para estabelecer multas diárias à empresa chinesa, alegando que o decreto municipal proibindo a atividade já tem impacto suficiente e conta com dois anos de vigência. Entretanto, Nunes destacou a importância de dialogar com os executivos da empresa e se mostrou aberto a conversar para encontrar uma solução que leve em consideração a segurança e o bem-estar de todos os envolvidos. A questão ainda segue em aberto e deve ser resolvida nos tribunais trabalhistas nos próximos dias.