Após ser preso pela Polícia Civil de São Paulo no dia 6 devido ao entendimento do desembargador João Augusto Garcia, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), de que as medidas cautelares estabelecidas pela primeira instância não eram suficientes para o caso, Sastre passou por uma audiência de custódia no dia 7. Ele deve ser transferido para uma penitenciária em breve, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP).
O acidente ocorreu na Avenida Salim Farah Maluf, na zona leste de São Paulo, onde o Porsche em alta velocidade colidiu com o Renault Sandero conduzido por Ornaldo. As investigações apontaram que o acusado estava em alta velocidade antes da colisão.
O Ministério Público de São Paulo (MPSP) denunciou Fernando Sastre por homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima. Durante o julgamento, a defesa do empresário buscou a revogação da prisão, alegando que a medida não era cabível para o caso e acusando a imprensa de interferir no processo.
A ministra Daniela Teixeira, em voto seguido pelos ministros Messod Azulay Neto e Joel Paciornik, afirmou que a prisão preventiva não acontece em resposta ao clamor popular, mas sim para garantir a instrução penal. A defesa de Sastre argumentou que ele estava cumprindo as medidas cautelares e que a prisão era injustificada.
Com a manutenção da prisão do empresário, o caso segue em andamento, aguardando os desdobramentos judiciais e mantendo a atenção da sociedade sobre as consequências desse trágico acidente.