JUSTIÇA – PGR se manifesta contra soltura de Robinho e defende legalidade da prisão do ex-jogador após condenação na Itália



O ex-jogador de futebol Robinho continua sob custódia no presídio de Tremembé, conhecido como a “penitenciária dos famosos”, após a Procuradoria-Geral da República (PGR) enviar um parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a sua soltura. A defesa de Robinho havia recorrido ao Supremo na semana passada solicitando a liberação do jogador, que foi preso no dia 21 de março em Santos para cumprir uma pena de nove anos estabelecida pela Justiça da Itália.

A PGR argumentou que a prisão de Robinho não apresenta ilegalidades, uma vez que foi executada após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) homologar a sentença italiana contra o ex-jogador. Segundo o parecer da procuradoria, não cabe discutir a culpabilidade de Robinho no processo de homologação de sentença estrangeira, pois o STJ apenas realiza um juízo de delibação, sem reanalisar o mérito da causa.

A defesa de Robinho, por sua vez, defende que o ex-jogador deveria aguardar em liberdade o julgamento do recurso apresentado para anular a decisão do STJ. Os advogados argumentam que o regramento não permite a transferência da execução da pena, apenas a possibilidade de o acusado ser julgado em seu país de origem.

No mês passado, o ministro Luiz Fux, do STF, negou o primeiro pedido de habeas corpus feito pela defesa de Robinho para evitar a sua prisão. Enquanto isso, o ex-jogador segue detido no presídio de Tremembé, onde estão também outros detentos famosos como Alexandre Nardoni, Cristian Cravinhos e o ex-médico Roger Abdelmassih.

O caso de Robinho continua gerando repercussão e debates sobre a sua prisão e possível liberação, aguardando-se novos desdobramentos judiciais para definir o futuro do ex-jogador de futebol.

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