A PGR argumentou que a prisão de Robinho não apresenta ilegalidades, uma vez que foi executada após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) homologar a sentença italiana contra o ex-jogador. Segundo o parecer da procuradoria, não cabe discutir a culpabilidade de Robinho no processo de homologação de sentença estrangeira, pois o STJ apenas realiza um juízo de delibação, sem reanalisar o mérito da causa.
A defesa de Robinho, por sua vez, defende que o ex-jogador deveria aguardar em liberdade o julgamento do recurso apresentado para anular a decisão do STJ. Os advogados argumentam que o regramento não permite a transferência da execução da pena, apenas a possibilidade de o acusado ser julgado em seu país de origem.
No mês passado, o ministro Luiz Fux, do STF, negou o primeiro pedido de habeas corpus feito pela defesa de Robinho para evitar a sua prisão. Enquanto isso, o ex-jogador segue detido no presídio de Tremembé, onde estão também outros detentos famosos como Alexandre Nardoni, Cristian Cravinhos e o ex-médico Roger Abdelmassih.
O caso de Robinho continua gerando repercussão e debates sobre a sua prisão e possível liberação, aguardando-se novos desdobramentos judiciais para definir o futuro do ex-jogador de futebol.