Aécio Lúcio responde por crimes como tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada e dano contra o patrimônio público com o uso de substância inflamável. Caso seja condenado pelo STF, ele poderá enfrentar uma pena de até 30 anos de prisão.
Durante o julgamento, o subprocurador da República, Carlos Frederico Santos, ressaltou que os acusados agiram contra a democracia ao participarem dos atos de vandalismo. Santos afirmou que o julgamento desses acusados representa um “novo marco” na democracia brasileira, destacando que o objetivo dos atos era derrubar um governo eleito de forma legítima.
O julgamento seguirá com a manifestação da defesa do acusado, para então ser iniciada a votação por parte dos ministros do STF. A Corte está julgando os primeiros quatro denunciados pela participação nos atos antidemocráticos de janeiro. Além de Aécio Lúcio, mais três réus estão na pauta de julgamento: Thiago de Assis Mathar, Moacir José dos Santos e Matheus Lima de Carvalho Lázaro. Todos eles são acusados pela PGR de terem participado efetivamente da depredação do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto.
É importante ressaltar que cada réu será julgado individualmente. Os atos ocorridos em janeiro deste ano foram marcados por vandalismo e pela tentativa de desestabilização das instituições democráticas do país. Com o desenrolar desse julgamento e a eventual condenação dos envolvidos, espera-se que seja enviada uma mensagem clara de que ações antidemocráticas não serão toleradas e que a justiça será feita.