JUSTIÇA – [PGR reforça pedido de condenação de réu pelos atos golpistas de 8 de janeiro em julgamento no STF.



A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou nesta quarta-feira (13) ao Supremo Tribunal Federal (STF) um reforço no pedido de condenação do primeiro réu pelos atos golpistas ocorridos no dia 8 de janeiro. O réu em questão é Aécio Lúcio Costa Pereira, morador da cidade de Diadema, em São Paulo, que foi preso pela Polícia Legislativa dentro do plenário do Senado durante os atos.

Aécio Lúcio responde por crimes como tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada e dano contra o patrimônio público com o uso de substância inflamável. Caso seja condenado pelo STF, ele poderá enfrentar uma pena de até 30 anos de prisão.

Durante o julgamento, o subprocurador da República, Carlos Frederico Santos, ressaltou que os acusados agiram contra a democracia ao participarem dos atos de vandalismo. Santos afirmou que o julgamento desses acusados representa um “novo marco” na democracia brasileira, destacando que o objetivo dos atos era derrubar um governo eleito de forma legítima.

O julgamento seguirá com a manifestação da defesa do acusado, para então ser iniciada a votação por parte dos ministros do STF. A Corte está julgando os primeiros quatro denunciados pela participação nos atos antidemocráticos de janeiro. Além de Aécio Lúcio, mais três réus estão na pauta de julgamento: Thiago de Assis Mathar, Moacir José dos Santos e Matheus Lima de Carvalho Lázaro. Todos eles são acusados pela PGR de terem participado efetivamente da depredação do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto.

É importante ressaltar que cada réu será julgado individualmente. Os atos ocorridos em janeiro deste ano foram marcados por vandalismo e pela tentativa de desestabilização das instituições democráticas do país. Com o desenrolar desse julgamento e a eventual condenação dos envolvidos, espera-se que seja enviada uma mensagem clara de que ações antidemocráticas não serão toleradas e que a justiça será feita.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo