De acordo com a Petrobras, a decisão de suspender Mendes se baseia na alegada inobservância de requisitos do Estatuto Social da Companhia no processo de sua nomeação para o conselho. A empresa afirmou que buscará reverter essa decisão por meio do recurso apropriado, visando defender a integridade de seus procedimentos de governança interna, seguindo a postura adotada em outras ações em andamento na mesma Vara que questionam indicações para o Conselho.
A ação que resultou na suspensão do conselheiro foi movida pelo deputado estadual Leonardo Siqueira, do partido Novo em São Paulo, que contesta a legalidade da presença de Mendes no conselho. No texto da ação, é argumentado que há um conflito de interesses na ocupação do cargo por Mendes, já que ele também atua como secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia.
Além disso, o autor da ação menciona a falta de observância da Lei das Estatais, a não elaboração de uma lista tríplice para a nomeação e a não utilização de uma empresa especializada para a seleção do conselheiro. Vale destacar que na semana passada, a Justiça havia afastado outro conselheiro da Petrobras, Sergio Machado Rezende, também indicado pelo governo federal.
Diante desse cenário, a Petrobras reafirma seu compromisso com o cumprimento das normas e regulamentos em vigor e seguirá em busca da reforma da decisão que suspendeu o conselheiro Pietro Adamo Sampaio Mendes. A empresa permanece atenta aos desdobramentos desse caso que envolve a gestão e governança da estatal.