Na distribuição dos recursos, o partido que lidera a lista recebendo a maior fatia é o PL, com a possibilidade de dividir R$ 886,8 milhões entre seus candidatos. Em seguida, o PT aparece em segundo lugar, com uma quantia de R$ 619,8 milhões. Outros partidos como União, PSD, PP, MDB e Republicanos também estão na lista dos que receberão uma porção significativa do fundo para suas campanhas, com valores que variam entre R$ 343,9 milhões e R$ 536,5 milhões.
Por outro lado, partidos como Agir, DC, PCB, PCO, PSTU e UP terão recursos mais limitados, com a possibilidade de gastar cerca de R$ 3 milhões em suas respectivas campanhas. Essa divisão dos recursos segue critérios estabelecidos pela Lei das Eleições, que leva em consideração a representatividade de cada partido de acordo com seu desempenho nas eleições anteriores e no Congresso.
É importante ressaltar que o Fundo Eleitoral foi criado em 2017 pelo Congresso Nacional, após o Supremo Tribunal Federal proibir o financiamento de campanhas políticas por empresas privadas. Além do FEFC, os partidos também podem contar com o Fundo Partidário, que é destinado anualmente para garantir a manutenção de suas atividades administrativas.
Com um valor expressivo disponível para as campanhas eleitorais, os partidos terão à disposição recursos para promover suas propostas e candidatos junto aos cidadãos, em um momento crucial para a democracia no país. A transparência e a prestação de contas sobre o uso desses recursos serão importantes para garantir a lisura do processo eleitoral.