Justiça Nega Liberdade a Mulher que Cortou Pênis do Marido e Jogou na Privada em São Paulo

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) decidiu manter Daiane dos Santos Farias, de 34 anos, presa após ter sido condenada a uma pena de 4 anos, 8 meses e 20 dias em regime fechado. A decisão se refere ao brutal episódio ocorrido em Atibaia, no interior paulista, no qual Farias cortou o pênis do próprio marido e, em seguida, jogou o membro na privada.

Na tentativa de reverter a situação, os advogados de Daiane apresentaram um recurso ao tribunal, solicitando que ela pudesse recorrer da condenação em liberdade. Alternativamente, pediam que a pena fosse substituída por uma prisão em regime domiciliar. Entretanto, o Tribunal de Justiça rejeitou ambos os pedidos, mantendo a decisão inicial de prisão em regime fechado.

O caso, que chocou a população local e ganhou repercussão nacional, levantou discussões acaloradas sobre violência doméstica e de gênero. A motivação do crime ainda não foi completamente esclarecida, mas especulou-se que conflitos conjugais poderiam estar por trás do ataque brutal.

Vale lembrar que o sistema judicial brasileiro prevê a possibilidade de recorrer em liberdade em alguns casos, dependendo da situação específica e da gravidade do crime. No entanto, devido à natureza extremante violenta e grotesca do ato cometido por Daiane, o tribunal optou por manter a sentença rigorosa, entendendo que a convivência em sociedade com a ré ainda poderia representar um risco.

Este incidente também chama a atenção para as complexidades envolvidas em casos de violência doméstica, que podem incluir agressões físicas e psicológicas mútua. A decisão do TJSP de manter a condenação em regime fechado indica um posicionamento firme da Justiça contra atos de violência extrema, independentemente do gênero dos envolvidos.

O caso continua a atrair olhares atentos tanto da mídia quanto do público em geral. A sentença e a negativa de recorrer em liberdade sublinham a gravidade das ações cometidas, reiterando a responsabilidade do sistema judicial em manter a ordem e assegurar que crimes de tamanha crueldade sejam devidamente punidos.

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