Além da prisão, Moraes impôs uma série de restrições que visam dificultar ainda mais o acesso de Zambelli a recursos financeiros e à mobilidade internacional. Ele determinou o bloqueio de todos os seus passaportes, incluindo o diplomático, além de suspender o pagamento de seu salário e de qualquer outra verba que lhe coubesse na Câmara dos Deputados. Essa medida tem como objetivo assegurar o pagamento das multas que lhe foram impostas em decorrência da condenação por invasão ao sistema do CNJ, refletindo a seriedade das acusações e do posicionamento do Judiciário em relação a crimes eletrônicos.
As implicações dessas ações são amplas e provocam um intenso burburinho no cenário político brasileiro. Carla Zambelli, uma figura polêmica no Congresso e conhecida por suas posições firmes e controversas, enfrenta agora uma batalha legal que poderá impactar não apenas sua carreira, mas também seu partido e aliados. Observadores da política nacional estão atentos ao desenrolar dessa situação, uma vez que ela pode abrir precedentes para ações similares contra outros integrantes de esferas do governo.
Esta situação exemplifica a atual tensão entre os poderes do Estado, especialmente no que tange ao uso da tecnologia e à proteção das instituições democráticas. A condução do caso traz à tona questões sobre a responsabilidade de figuras públicas e suas ações, refletindo as complicações que surgem quando a política e a legislação colidem em um cenário cada vez mais polarizado. A movimentação de Zambelli, por sua vez, suscita debates sobre a fuga de autoridades e a necessidade de um sistema jurídico mais eficaz para lidar com crimes relacionados a abusos de poder e corrupção.