A defesa de Bolsonaro solicitou expressamente que ele pudesse ser atendido pelos médicos Cláudio Augusto Vianna Birolini, Luciana de Almeida Costa Tokarski, Erasmo Tokarski e Leandro Santini Echenique. O ministro Moraes não apenas permitiu as visitas, mas também estipulou que, em casos de urgência, a defesa de Bolsonaro deverá comprovar a necessidade de qualquer internação no prazo máximo de 24 horas.
A saúde do ex-presidente é uma questão que vem preocupando desde 2018, quando ele sofreu uma facada durante a campanha eleitoral. Desde então, ele enfrenta problemas na região do estômago, resultando em diversas cirurgias. Essa fragilidade é um ponto crucial a ser considerado em sua atual situação legal e é refletida nas decisões que têm sido tomadas a respeito de seu tratamento e bem-estar.
A prisão domiciliar, conforme mencionada, está relacionada às investigações sobre o uso de recursos financeiros para custear a estadia de Eduardo nos Estados Unidos, onde ele se encontra desde março de 2023, alegando perseguição política. O cenário é complicado para a família Bolsonaro, com Jair Bolsonaro também respondendo por acusações ligadas a uma suposta participação em uma trama golpista, que deve ser julgada em setembro pelo Supremo Tribunal Federal.
Portanto, a autorização de Moraes para a visita dos médicos pode ser vista como um passo em direção à manutenção da saúde do ex-presidente em meio a um complicado emaranhado de questões legais e de saúde.