Essas datas foram marcadas após o relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes, liberar a condução do processo para julgamento. Segundo a PGR, os denunciados desse núcleo são acusados de planejar “ações táticas” para efetivar o plano golpista. O grupo é composto por 11 militares do Exército e um policial federal.
Os investigados desse núcleo específico incluem Bernardo Romão Correa Netto (coronel), Cleverson Ney Magalhães (tenente-coronel), Estevam Theophilo (general), Fabrício Moreira de Bastos (coronel), Hélio Ferreira (tenente-coronel), Márcio Nunes De Resende Júnior (coronel), Nilton Diniz Rodrigues (general), Rafael Martins De Oliveira (tenente-coronel), Rodrigo Bezerra De Azevedo (tenente-coronel), Ronald Ferreira De Araújo Júnior (tenente-coronel), Sérgio Ricardo Cavaliere De Medeiros (tenente-coronel) e Wladimir Matos Soares (policial federal).
O processo em questão será julgado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, composta pelo relator da denúncia, Alexandre de Moraes, e pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux. Caso a maioria dos ministros aceite a denúncia, Bolsonaro e os demais acusados se tornarão réus e responderão a uma ação penal no STF. No dia 25 de março, o colegiado julgará a denúncia do núcleo 1, que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros acusados.