De acordo com o relatório apresentado, os atos golpistas teriam sido coordenados ao longo de anos, iniciando em 2021 com ataques às urnas eletrônicas e ao sistema eleitoral, culminando com eventos de vandalismo em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023. Após a manifestação do PGR, as defesas dos oito acusados do núcleo 1 do suposto golpe tiveram a oportunidade de realizar suas sustentações orais.
Os ministros da Primeira Turma decidiram, de forma rápida, a ordem de manifestação das defesas, começando pelo advogado de Alexandre Ramagem. Durante a leitura do relatório, o ministro Alexandre de Moraes detalhou o processo desde a chegada da denúncia ao Supremo, destacando que não houve cerceamento no acesso às provas por parte das defesas.
O chamado Núcleo 1, composto por Jair Bolsonaro e sete outros membros, enfrenta acusações graves que somam mais de 30 anos de prisão, incluindo tentativa de golpe de Estado, dano qualificado e organização criminosa armada. Caso a denúncia seja aceita, os acusados se tornarão réus no Supremo, iniciando uma nova fase do processo com a instrução da ação penal.
Com o início do julgamento, a sociedade espera por um desfecho justo e transparente neste caso que envolve figuras proeminentes da política brasileira. A expectativa é que a justiça prevaleça e que todos os envolvidos sejam responsabilizados de acordo com as leis do país.