Dino determinou que o governo federal complemente o plano em 20 dias, fornecendo informações detalhadas sobre o financiamento das ações. Além disso, destacou a importância da inclusão de medidas de apoio logístico para prevenção e combate aos incêndios, bem como a apresentação de relatórios periódicos de acompanhamento.
O plano apresentado pelo governo inclui ações de prevenção e enfrentamento emergenciais, integração de dados e melhorias nos sistemas de gestão territorial e ambiental. Durante a audiência, foram levantadas questões sobre a implementação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e a regularização de propriedades rurais na região, além da atuação da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal no combate às queimadas.
O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, solicitou uma reavaliação da norma da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que proíbe o uso de aviões agrícolas no combate a incêndios. Benjamin sugeriu uma reunião exclusiva para discutir o uso do CAR pelos estados.
Dino deu prazo de 15 dias para o governo federal responder às questões levantadas. O Supremo começou a monitorar de perto os incêndios florestais na Amazônia e no Pantanal em junho do ano passado, devido ao aumento significativo das queimadas nessas regiões. Este plano é um passo importante no combate a esses problemas ambientais e na proteção desses biomas tão importantes para o país.