Além disso, o governo planeja ampliar os sistemas de alarmes e sensores de presença nas unidades prisionais federais, além de viabilizar a construção de muralhas em todos os presídios federais por meio do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen).
Outra medida anunciada foi a requisição para a nomeação de 80 policiais penais federais aprovados em concurso público para reforçar o sistema prisional federal, com parte do contingente sendo deslocada para Mossoró.
Em relação à fuga, estão em andamento dois tipos de investigação: uma administrativa, para apurar responsabilidades disciplinares, e um inquérito policial aberto no âmbito da Polícia Federal para averiguar eventuais responsabilidades criminais e a participação de pessoas que possam ter ajudado na fuga dos detentos.
O ministro Ricardo Lewandowski determinou o afastamento imediato da direção da Penitenciária Federal em Mossoró, nomeando o ex-diretor da Penitenciária Federal de Catanduvas (PR) como interventor da unidade prisional.
A Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) também foram acionadas para auxiliar na recaptura dos fugitivos. Além disso, os dois fugitivos foram incluídos no Sistema de Difusão Vermelha da Interpol e no sistema de proteção de fronteiras.
A atenção e os esforços voltam-se para a recaptura dos detentos e a investigação para apurar responsabilidades, tanto no âmbito administrativo quanto criminal. No Brasil, há cinco penitenciárias federais em funcionamento, todas classificadas como presídios de segurança máxima, com sistema de vigilância avançado, que tem captação de som ambiente e monitoramento de vídeo, replicado em tempo real para a sede da Senappen, em Brasília.
