Após receber a confirmação da homologação da delação, Lewandowski afirmou que os elementos trazidos por essa colaboração premiada são essenciais e indicam que em breve haverá uma solução para o brutal assassinato de Marielle Franco. O processo segue sob segredo de justiça, como é de praxe nesses casos.
Os crimes completaram seis anos na semana passada, e até o momento apenas os executores foram identificados e detidos. O inquérito sobre os mandantes do duplo assassinato foi encaminhado ao STF recentemente, com o objetivo de investigar quem ordenou as mortes. Porém, devido ao sigilo do processo, ainda não foram divulgadas informações sobre os motivos que levaram o caso a ser transferido para o Supremo.
O ex-policial militar Ronnie Lessa, responsável pelos disparos, deve ser levado a júri popular em outro processo relacionado ao caso. Inclusive, Lessa foi expulso da Polícia Militar no ano passado. As especulações sobre a delação premiada de Lessa vinham circulando na mídia há meses, embora tenham sido inicialmente negadas pela PF. Além dele, o ex-policial militar Élcio de Queiroz, que dirigia o veículo utilizado no crime, já tinha fechado um acordo de delação premiada no ano passado.
A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, irmã da vereadora Marielle, expressou otimismo com os avanços nas investigações a partir dessas delações, destacando o comprometimento das instituições de Justiça com o esclarecimento desse caso. A expectativa é que em breve haja respostas para esse assassinato político que chocou o país.
