Essas ações foram realizadas pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que também solicitou o bloqueio de R$ 303,027 milhões das contas de pessoas investigadas ou denunciadas. Ao todo, foram oferecidas à Justiça 44 ações penais envolvendo 325 pessoas, com destaque para a denúncia de diversos servidores públicos, incluindo policiais militares, policiais civis, delegados de polícia, ex-prefeitos e ex-secretários municipais.
O Gaeco atuou de forma incisiva em três frentes principais: o combate às organizações criminosas, investigações financeiras e patrimoniais, e o enfrentamento da corrupção praticada por agentes públicos. Uma das operações notáveis realizadas no período foi contra a organização criminosa conhecida como Escritório do Crime, que resultou na condenação de Leandro Gouvêa da Silva e Leonardo Gouvêa da Silva por homicídio qualificado.
Outras operações importantes incluíram a Petrorianos, que levou à prisão de diversos policiais militares e um policial penal envolvidos em atividades criminosas, e a Operação Naufrágio, que desarticulou uma milícia na Comunidade Bateau Mouche. Além disso, a Operação Murder Inc., em conjunto com a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República, resultou na prisão dos autores intelectuais dos homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
O Gaeco tem desempenhado um papel crucial na promoção da justiça e na manutenção da ordem no Rio de Janeiro, demonstrando sua determinação em enfrentar as redes de criminalidade que ameaçam a segurança e a integridade da população. É essencial que as autoridades e a sociedade em geral apoiem esses esforços e trabalhem juntas para construir um ambiente mais seguro e justo para todos.