A operação, que recebeu esse nome significativo que em português se traduz como “falso grito”, ocorreu em 14 de janeiro, com cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão em diversas cidades de São Paulo, além de Londrina (PR). Segundo as investigações, a ONG atuava como uma entidade de fachada para apoiar os integrantes do PCC, atendendo presos e pessoas que saíam do sistema prisional.
A investigação teve início há três anos, quando um visitante tentou entrar na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau com cartões de memória escondidos nas roupas. Esse episódio levou à descoberta de práticas criminosas dentro do PCC, com divisão em setores como “gravatas” (advogados), “saúde”, “financeiro” e “reivindicações”. A ONG em questão atuava no setor de “reivindicações”, promovendo manifestações e protocolando ações judiciais para desestabilizar o sistema judicial.
Durante a operação, a Justiça determinou a suspensão das atividades da ONG e a remoção de seu conteúdo das redes sociais. Em comunicado, a ONG alegou atuar de maneira transparente e legal, respeitando os direitos humanos e buscando soluções para os problemas enfrentados por detentos e suas famílias.
Na semana anterior, a polícia revelou que o material apreendido durante a operação confirmou os vínculos entre a ONG e o PCC, afirmando que a organização foi criada e mantida pela facção criminosa. A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo corroborou essas informações, reforçando a ligação entre a ONG e o crime organizado.
Diante dessas revelações, ação robusta do Ministério Público contra os envolvidos demonstra a determinação das autoridades em combater atividades ilícitas e proteger a sociedade contra a influência e ação de organizações criminosas como o PCC. A denúncia apresentada reflete o comprometimento das instituições em garantir a segurança e a ordem pública no estado de São Paulo.