Segundo informações do MST, homens armados invadiram o assentamento e atiraram contra os moradores, resultando na morte de dois assentados, além de deixar pelo menos seis pessoas feridas, algumas em estado grave. O Ministério da Justiça informou que uma equipe da PF, composta por agentes, peritos e papiloscopistas, já está a caminho de Tremembé para investigar o ocorrido.
O ministro substituto Manoel Carlos de Almeida Neto reforçou a gravidade da situação em um ofício enviado ao diretor-geral da PF, Andrei Passos, determinando a abertura da investigação criminal. Ele descreveu que os criminosos estariam armados e dispararam contra as famílias de agricultores que residem no assentamento regularizado pelo Incra.
O ataque chocou a comunidade e gerou grande comoção, levando o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania a oferecer apoio e proteção às lideranças e moradores do Assentamento Olga Benário. O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar repudiou o atentado e manifestou solidariedade às famílias das vítimas.
Entidades como a Ouvidoria da Polícia de São Paulo e os conselhos Nacional de Direitos Humanos e de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana do Estado de São Paulo mostraram indignação com o violento ataque. Eles enfatizaram a necessidade de uma investigação rigorosa e punição exemplar aos responsáveis por esse ato de violência.
A ocorrência também mobilizou parlamentares, como o deputado Simão Pedro, que atribuiu o atentado a organizações criminosas interessadas em dominar territórios de reforma agrária. É fundamental que a sociedade esteja atenta e exija justiça diante dessa tragédia que afetou tantas famílias e comunidades vulneráveis.