A autorização para reativar as redes sociais de Willams vem acompanhada de uma medida judicial que também ordena a devolução dos passaportes dele e de outros influenciadores envolvidos, incluindo sua esposa Mylena Verolayne, Yuri Ferreira e Ana Paula Ferreira da Silva. Estes últimos deixaram o país um dia antes da deflagração da operação, aumentando as suspeitas sobre suas atividades.
O tribunal justificou a retomada do perfil no entendimento de que essa ação não apresentava risco à ordem pública. No entanto, foi imposta uma restrição: Willams e quaisquer indivíduos que utilizem sua conta estão proibidos de divulgar informações relacionadas ao inquérito policial em andamento ou mencionar quaisquer autoridades envolvidas na investigação.
No que diz respeito à devolução dos passaportes, a decisão judicial foi clara ao afirmar que não surgiram novos elementos que indicassem riscos associados à mobilidade dos investigados, inclusive para viagens internacionais. Em contrapartida, ficou determinado que todos os suspeitos deverão se apresentar mensalmente ao juízo para justificar suas atividades, uma medida destinada a monitorar de perto seus comportamentos e prevenir possíveis fugas ou novos delitos.
Essas medidas judiciais ocorrem em um cenário onde a confiança no comportamento ético de influenciadores digitais está em pauta. O caso evidencia a crescente preocupação das autoridades em relação ao impacto social e financeiro causado por figuras públicas na internet. Agora, resta saber como esses influenciadores irão se posicionar nas redes sociais e se as medidas judiciais serão eficazes para prevenir novos incidentes deste tipo. Os desdobramentos deste caso podem estabelecer precedentes significativos para futuros julgamentos envolvendo influenciadores digitais e suas responsabilidades éticas e legais.