O crime ocorreu em novembro de 2023 dentro de uma loja, e a comoção pública em torno do caso gerou grande expectativa para o julgamento realizado por um júri popular. O tribunal foi palco de intensos depoimentos de 10 testemunhas, divididas igualmente entre acusação e defesa, que ocuparam o dia no tribunal. O réu, Jefferson Timóteo, apresentou seu depoimento sob o olhar atento dos presentes, enfrentando o escrutínio da promotoria que desafiou a narrativa da defesa de que ele agiu em legítima defesa.
A defesa tentou argumentar que o acusado havia reagido a uma ameaça da esposa, mas a presença de uma arma no local levantou dúvidas sobre essa justificativa. A promotoria enfatizou a premeditação implícita na presença do armamento, o que contrastou fortemente com a alegação de autodefesa.
A sentença foi proferida pela juíza Paula de Goes Brito Pontes, que ressaltou a gravidade dos crimes dolosos contra a vida, como este feminicídio, que chamou a atenção das autoridades e da comunidade. Após o veredicto, a decisão dos sete jurados foi lida, culminando na condenação de Jefferson, um caso que certamente servirá como um lembrete sombrio dos desafios contínuos no combate à violência doméstica.
