Após o pedido do governo de Minas Gerais, o estado defendeu a extensão do prazo para 28 de agosto, data em que o plenário do STF deve julgar a decisão individual de Fachin. A justificativa é a de evitar insegurança jurídica e o risco de colapso do estado caso não sejam estendidos os efeitos da cautelar.
A AGU defendeu que a nova prorrogação do prazo para Minas Gerais aderir ao Regime de Recuperação Fiscal deve estar condicionada ao pagamento da dívida com a União. Enquanto isso, no Legislativo, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, propôs um projeto de lei para tentar resolver as dívidas dos estados com a União, incluindo um parcelamento por até 30 anos. Essa dívida, que ultrapassa R$ 760 bilhões, tem Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo como os maiores devedores, responsáveis por quase 90% do valor total.
A situação financeira de Minas Gerais é delicada e a decisão do STF em relação ao prazo de renegociação da dívida é aguardada com ansiedade. O estado busca soluções para evitar um possível colapso e garantir sua estabilidade econômica a longo prazo.