Ambos os políticos são filiados ao partido União Brasil. Vale ressaltar que a decisão não afeta o mandato atual de Caiado, que segue até 2026. A sentença foi proferida pela juíza Maria Umbelina Zorzetti, da 1ª Zona Eleitoral de Goiânia, e ainda cabe recurso junto ao próprio TRE-GO, em segunda instância, e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A denúncia que resultou na inelegibilidade de Caiado foi apresentada pela coligação do candidato derrotado Fred Rodrigues (PL). Segundo a magistrada Maria Umbelina, o governador teria utilizado o Palácio das Esmeraldas para promover eventos de campanha em apoio a Sandro Mabel, o que caracterizou abuso de poder político.
O Ministério Público de Goiás também se manifestou a favor da condenação dos políticos envolvidos. Tanto a defesa de Caiado quanto a de Mabel afirmam que irão recorrer da decisão. Os advogados argumentam que os eventos realizados não tinham caráter eleitoral e que não houve pedido de votos durante as reuniões.
Com a possibilidade de recurso, Mabel e a vice-prefeita eleita Cláudia Lira ainda poderão ser diplomados e assumir seus cargos, até que o processo tenha um desfecho final. Os defensores dos políticos afirmam que a análise da juíza foi equivocada e que não condiz com a jurisprudência do TSE e do TRE goiano.
O desfecho desse caso certamente terá repercussões significativas no cenário político de Goiás, impactando não apenas os políticos diretamente envolvidos, mas também a população do estado que acompanha de perto as decisões da Justiça Eleitoral. Resta aguardar os próximos capítulos desse episódio e as possíveis reviravoltas que ainda podem ocorrer.