Embora não tenha mencionado diretamente os comentários feitos pelo ex-presidente americano Donald Trump sobre o STF, Mendes abordou o clima de tensão que permeia a política brasileira. Ele enfatizou que as circunstâncias atuais exigem uma defesa firme da democracia, culminando em uma luta essencial para resguardar direitos e normas estabelecidas. “Quando a defesa irredutível de preceitos constitucionais se torna um imperativo civilizatório, é porque estamos diante de forças que se opõem ao progresso”, explicou o ministro.
Mendes também fez fortes afirmações sobre a “sabotagem” de plataformas digitais que dificultam o debate democrático acerca da regulamentação, sugerindo que esse cenário se assemelha a uma tentativa de golpe de Estado. Ele criticou a disseminação de desinformação, que considera prejudicial à modernização das leis e regulamentos, e alertou sobre a grande campanha de manipulação orquestrada por algumas empresas de tecnologia.
Em um contexto recente, após críticas do governo dos Estados Unidos e ameaças de tarifas sobre exportações brasileiras, os ministros do STF decidiram adotar uma postura de contenção. Optaram por não responder diretamente às acusações e confiaram que a resolução do impasse deve ser tratada pela diplomacia do governo federal.
Esse episódio ressalta não só os desafios enfrentados pelo Brasil na atualidade, mas também a importância da vigilância e resistência em um cenário global onde as democracias se veem ameaçadas. Mendes conclui que o que acontece no Brasil será um marco no registro da luta pela democracia, reforçando a necessidade de proteção e valorização das instituições democráticas.