Na última semana, a situação de Ednaldo se complicou quando o desembargador Gabriel de Oliveira Zefiro, do TJRJ, confirmou sua saída do cargo e nomeou Fernando Sarney, um dos vice-presidentes da CBF, como interventor interino. Essa ação judicial gerou discussões acaloradas sobre a governança do futebol no Brasil, colocando em evidência a necessidade de mudanças significativas dentro da confederação.
Em sua manifestação ao STF, Ednaldo defendeu com veemência sua gestão, ressaltando a importância de deixar a disputa legal em favor de um ambiente mais harmonioso no futebol nacional. Ao desistir do recurso, ele expressou seu desejo de restaurar a paz no cenário esportivo e afastar as controvérsias que envolviam seu nome. O ex-presidente afirmou que essa decisão reflete um “gesto sereno e consciente” de sua parte, buscando assim reafirmar seu compromisso com a Justiça e a estabilidade institucional da CBF.
Com a saída de Ednaldo, a CBF se prepara para um novo capítulo. No último sábado, foi publicado o edital para as eleições, marcadas para o dia 25 de maio. A corrida pela presidência já começou, e, até o momento, o único nome oficializado foi o do médico Samir Xaud, que ocupa a presidência da Federação Roraimense de Futebol. A chapa de Xaud, denominada “Futebol para Todos: Transparência, Inclusão e Modernização”, já conta com o suporte de 25 federações e dez clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro masculino, demonstrando um apoio significativo nas primeiras etapas do processo eleitoral.
Enquanto isso, o futuro da CBF e as diretrizes a serem seguidas permanecem em aberto, aguardando decisões que prometem impactar não apenas a confederação, mas o próprio futebol brasileiro. Com a expectativa de novas candidaturas e debates, o cenário se torna cada vez mais dinâmico.