A pesquisa, conduzida pela empresa Olhar Público Pesquisas de Opinião, estava prevista para ser divulgada no domingo seguinte. Em reação à proibição, o Correio Popular estampou em sua capa a palavra “censurado” em vermelho, numa página inteira. A decisão da juíza também incluiu uma multa de R$ 25 mil caso os resultados fossem divulgados.
Fernanda Silva Gonçalves optou por atender ao pedido da campanha de Zimbaldi de forma liminar, sem adentrar ao mérito do pedido. Ou seja, a magistrada não aprofundou-se no conteúdo da pesquisa questionada pela campanha. Além disso, solicitou que o Ministério Público Eleitoral avalie o caso e se manifeste a respeito.
Até o momento, nem o Correio Popular nem o candidato Rafa Zimbaldi se pronunciaram sobre a decisão da Justiça Eleitoral. O espaço está aberto a manifestações e, até o fechamento desta notícia, não foi possível obter declarações das partes envolvidas.
É importante ressaltar que a liberdade de imprensa é um pilar fundamental para a democracia, e a proibição da divulgação de uma pesquisa eleitoral desperta questionamentos sobre a liberdade de expressão e o direito à informação do cidadão. Acompanharemos de perto o desenrolar desse caso e manteremos nossos leitores informados sobre eventuais desdobramentos.