Justiça Eleitoral poderá dar apoio técnico nas eleições dos conselheiros tutelares, decide Comissão do Senado em proposta de Weverton Rocha.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou, nesta quarta-feira (22), uma proposta que poderá contar com o apoio técnico da Justiça Eleitoral durante as eleições dos conselheiros tutelares. O projeto, de autoria do senador Weverton Rocha (PDT-MA), recebeu parecer favorável do senador Fabiano Contarato (PT-ES) e, caso não haja recursos para votação em plenário, seguirá para a Câmara dos Deputados.

A intenção do PL 660/2019 é aperfeiçoar as eleições dos conselheiros tutelares, que têm como responsabilidade zelar pela proteção de crianças e adolescentes, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA – Lei 8.069, de 1990). O relator destaca a importância da proximidade desses profissionais com a realidade local, garantindo que problemas específicos não sejam ignorados pelas autoridades competentes.

Segundo Fabiano Contarato, o apoio da Justiça Eleitoral tornará o processo de escolha dos conselheiros tutelares mais transparente e efetivo. Ele ressalta a necessidade de uma organização cuidadosa para refletir fielmente a vontade da comunidade, enfatizando que desorganizações no processo eleitoral comprometem a democracia e a legitimidade dessa importante função.

O relator fez apenas duas emendas de redação no texto original, que já havia sido aprovado pela Comissão de Direitos Humanos (CDH). Com o respaldo da CCJ, o projeto caminha para a próxima etapa legislativa, buscando aprimorar a seleção dos conselheiros tutelares e fortalecer o trabalho em prol dos direitos das crianças e adolescentes.

A proposta visa garantir que as eleições dos conselheiros tutelares sejam conduzidas de forma mais transparente e eficaz, assegurando a representatividade da população local e o fortalecimento da proteção aos mais vulneráveis.

Portanto, a iniciativa conta com o apoio da CCJ e segue em tramitação no Congresso Nacional, demonstrando a preocupação em aprimorar os mecanismos de escolha dos representantes dos direitos da infância e adolescência no Brasil.

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