Justiça dos EUA rejeita nova ação do “bebê do Nirvana” contra a banda por exploração infantil em icônica capa do álbum Nevermind.

Justiça dos EUA rejeita nova ação de Spencer Elden, o “bebê do Nirvana”

Em uma reviravolta importante na tão debatida ação judicial movida por Spencer Elden, conhecido por sua imagem icônica na capa do álbum Nevermind da banda Nirvana, a justiça dos Estados Unidos decidiu mais uma vez a favor da banda. Elden havia entrado com um processo alegando exploração infantil, afirmando que a fotografia o expunha a uma forma de pornografia infantil, mas o juiz Fernando Olguin, do Tribunal Distrital, rejeitou suas alegações de forma categórica.

A imagem a que Elden se refere, tirada em 1991, apresenta o bebê nadando nu em direção a uma nota de dólar presa a um anzol. Essa capa se tornou uma das mais reconhecidas na história da música, mas Elden, agora adulto, argumenta que a sua utilização pela banda é inaceitável e lesiva. Ele busca reparação por danos, alegando que foi explorado enquanto criança.

Ao decidir o caso, o juiz enfatizou que a fotografia não possui características que a qualifiquem como pornográfica dentro do significado legal da expressão. Olguin afirmou que “nada chega perto de colocar a imagem dentro do âmbito do estatuto de pornografia infantil”, afastando assim as alegações de Elden e reafirmando a apreciação da arte em um contexto cultural.

Essa não é a primeira vez que Elden tenta contestar a utilização da sua imagem. Desde a publicação do álbum, ele vem levantando questões sobre sua exposição, gerando discussões em torno dos direitos de imagem e exploração infantil na indústria do entretenimento. Apesar do apelo emocional de sua causa, o julgamento reflete um entendimento mais amplo sobre a arte e sua proteção legal.

O caso de Spencer Elden provoca um debate mais amplo sobre a legalidade e ética das imagens de crianças na mídia, especialmente em contextos que fogem ao convencional. Com a recente decisão judicial, parece que a saga envolvendo a famosa capa do Nirvana ainda não chegou ao fim, mas por enquanto, a banda segue sem responsabilidades legais sobre a icônica imagem.

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