De acordo com informações extraídas dos autos do processo, o montante bloqueado de R$ 19.279.251,28 faz parte de uma dívida total de R$ 21.460.000,00. A maior parte desse bloqueio, cerca de R$ 12,4 milhões, foi proveniente de contas na Caixa Econômica Federal destinadas ao financiamento da Neo Química Arena, estádio do clube. Outras quantias significativas foram bloqueadas em contas do Itaú, Bradesco e Santander.
A Pixbet, que foi patrocinadora do Corinthians em 2023, acionou a Justiça alegando que houve quebra de contrato por parte do clube. Um acordo previa o parcelamento da dívida até 2025, mas o clube não cumpriu com os pagamentos, resultando na ação judicial. A rescisão do contrato ocorreu após o Corinthians firmar parceria com a concorrente VaiDeBet em 2024.
Em sua defesa, o Corinthians argumentou que os valores bloqueados na Caixa Econômica não pertencem ao clube, uma vez que são recursos vinculados ao financiamento da Neo Química Arena. A instituição bancária entrou no processo solicitando o desbloqueio desses recursos, citando decisões judiciais anteriores favoráveis em casos semelhantes. No entanto, a Justiça decidiu suspender novos bloqueios, mantendo as penhoras já realizadas.
O total da dívida com a Pixbet, incluindo multas contratuais e outros encargos, ultrapassa os R$ 44 milhões, representando um impacto financeiro significativo para o clube. A situação foi comentada pelo advogado Nelson Wilians, que defende a Pixbet, que expressou preocupação com a postura do clube em relação ao cumprimento de obrigações contratuais e judiciais.
Agora, o Sport Club Corinthians Paulista enfrenta um desafio financeiro importante e deve encontrar soluções para resolver essa questão e evitar impactos ainda maiores em suas finanças e reputação no mercado.