A acusação foi formalizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e inclui graves imputações, como homicídio qualificado, duas tentativas de homicídio, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, favorecimento pessoal e a atuação em uma organização criminosa armada.
Conforme as investigações da Polícia Civil, os denunciados orquestraram o assassinato de Ferraz, que dedicou mais de quatro décadas à segurança pública e tornou-se alvo de uma ordem de eliminação emanada pelos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa notória no estado. É importante destacar que um dos indivíduos identificados na investigação faleceu durante uma tentativa de captura, conforme relatado pelo MPSP.
Em um aspecto importante do caso, foi revelado que Ferraz estava preocupado com uma licitação relacionada à Secretaria de Planejamento nos dias que antecederam sua morte. A informação foi corroborada por sua esposa em depoimento à Polícia Civil, aumentando as especulações sobre possíveis motivos que poderiam ter desencadeado a execução.
O MPSP revelou que o planejamento do crime começou em março de 2025, incluindo ações como furto de veículos, aquisição de armamentos e definição de pontos na Baixada Santista para suporte logístico. A execução ocorreu através de uma emboscada, com os criminosos utilizando armas de fogo de uso restrito e efetuando disparos em alta intensidade, resultando em duas tentativas de homicídio de transeuntes que estavam nas proximidades.
No dia do assassinato, os executores cercaram Ferraz assim que ele deixava a prefeitura, disparando dezenas de tiros com fuzis. Após a consumação do crime, os criminosos atearam fogo em um dos veículos utilizados na ação e se dispersaram, dificultando a investigação policial imediatamente após o ataque. As autoridades permanecem em alerta, buscando não apenas a captura dos demais envolvidos, mas também garantindo a segurança da população local diante do crescimento da violência ligada ao crime organizado.









