A decisão de Moraes também incluiu a aplicação de multa diária de R$ 50 mil para pessoas físicas e jurídicas que utilizarem uma VPN para burlar o bloqueio e acessar a plataforma X. Inicialmente, o ministro chegou a bloquear os aplicativos de VPN, mas posteriormente voltou atrás e manteve apenas a aplicação da multa aos usuários que recorreram a esse recurso.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) manifestou-se contrariamente à aplicação das multas aos usuários que utilizarem VPN para acessar a rede social X. A entidade informou que irá acionar o STF para rever essa medida, ressaltando a importância do contraditório e da ampla defesa antes da aplicação de sanções.
Além disso, a utilização da VPN é comum em ambientes corporativos, como no teletrabalho, quando os funcionários precisam acessar arquivos confidenciais da empresa de forma segura. A tecnologia também é útil para contornar restrições de acesso a determinados sites ou serviços em diferentes países.
Ao utilizar uma VPN, os dados são criptografados e enviados para um servidor da VPN antes de chegarem ao destino final, garantindo a privacidade e segurança do usuário. Portanto, essa tecnologia funciona como um túnel secreto na internet, protegendo as informações dos usuários contra possíveis ataques cibernéticos.
Diante desses acontecimentos, a discussão sobre a legalidade e os limites da utilização da VPN tem ganhado relevância e levantado questões sobre a privacidade e a liberdade na internet. A decisão do STF em relação ao bloqueio da rede social X e a aplicação de multas aos usuários que utilizarem VPN demonstra a complexidade dos debates atuais sobre tecnologia e legislação.