O TSE é formado por um colegiado de sete ministros. Dentre eles, três são provenientes do STF, dois são advogados indicados pelo presidente da República, e dois são ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Atualmente, a presidência do TSE é ocupada pela ministra Cármen Lúcia, com o ministro Nunes Marques na vice-presidência. Integram ainda o tribunal eleitoral os ministros André Mendonça, Raul Araújo (do STJ), Maria Isabel Galotti (também do STJ), Floriano de Azevedo Marques e André Ramos Tavares, ambos oriundos da advocacia.
Zanin foi alçado ao Supremo Tribunal Federal após ser indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tendo sua nomeação confirmada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e posteriormente pelo plenário da Casa. Ele ocupa a vaga deixada por Ricardo Lewandowski, que se aposentou compulsoriamente em abril de 2023 ao completar 75 anos.
Antes de ingressar nas altas esferas do Judiciário, Cristiano Zanin se destacou como advogado, especialmente por sua atuação nos processos ligados à Operação Lava Jato, onde defendeu o ex-presidente Lula. Formado em direito pela Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Zanin consolidou uma carreira sólida, ganhando reconhecimento pela profundidade técnica e defesa vigorosa de seus clientes.
No âmbito pessoal, Cristiano Zanin é casado com a advogada Valeska Teixeira Zanin Martins, e o casal tem três filhos. A posse de Zanin no TSE não só reforça a independência e autonomia do órgão, mas também consolida a presença de um jurista que tem acumulado experiência significativa nas mais distintas esferas do direito brasileiro. A chegada de Zanin ao TSE é vista como um movimento estratégico, resultando na expectativa de uma gestão mais robusta e eficiente dos processos eleitorais, já que Zanin traz consigo não apenas conhecimento jurídico, mas também uma intensa experiência prática do sistema judicial brasileiro.