A presença de autoridades como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, marcou a posse de Cármen Lúcia como presidente do TSE. A ministra entra na vaga deixada por Alexandre de Moraes, que encerrou seu mandato de dois anos na chefia do tribunal.
Além de Cármen Lúcia, o ministro Nunes Marques assumiu a vice-presidência do TSE pelo mesmo período. Completando a composição do plenário, estão os ministros André Mendonça (STF), Raul Araújo e Maria Isabel Galotti (STJ), Floriano de Azevedo Marques e André Ramos Tavares (Advocacia).
O Tribunal Superior Eleitoral é composto por sete ministros, sendo três do STF, dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois advogados com notório saber jurídico indicados pelo presidente da República. Cármen Lúcia, que foi nomeada para o Supremo em 2006 durante o primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, assumiu a presidência do TSE pela segunda vez, sendo a primeira mulher a comandar a Justiça Eleitoral em 2012.
Destacando-se pelo combate às fraudes de cotas de gênero nas eleições e à violência política contra candidatas, a ministra já atuou como procuradora em Minas Gerais antes de chegar ao STF. Graduada em direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-MG), Cármen Lúcia assume a presidência do TSE em um momento crucial para o país, no qual a transparência e a lisura das eleições são fundamentais para a democracia.