No entanto, o pedido de autorização para participar do velório de Leila Caran Costa, que faleceu aos 99 anos, no dia 3, não pôde ser atendido devido à urgência do prazo e à logística envolvida. Mesmo com a permissão concedida pelo ministro Moraes por volta das 13h30, Bolsonaro não conseguiu comparecer ao velório.
A necessidade de obter autorização para frequentar eventos relacionados a Valdemar Costa Neto, se dá em decorrência das investigações da Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal, que apura um possível plano golpista para 2022, envolvendo o ex-presidente e o ex-deputado federal.
Ao reiterar o compromisso de não discutir as investigações em curso com Valdemar, a defesa de Bolsonaro assegurou que o ex-presidente respeitará todas as restrições impostas pela medida cautelar. Apesar de não possuir restrições de deslocamento no território nacional, Bolsonaro teve seu passaporte retido e está proibido de deixar o país devido às investigações sobre um suposto golpe de Estado e a venda ilegal de joias recebidas em viagens internacionais durante seu mandato.
Assim, a retenção do passaporte pode impedir que Bolsonaro compareça à posse do presidente dos Estados Unidos em janeiro de 2025. A situação evidencia a complexidade e as implicações legais que o ex-presidente enfrenta no contexto das investigações em curso.
