Os advogados de Bolsonaro, Celso Vilardi e Paulo Amador da Cunha Bueno, emitiu um comunicado formal expressando a decisão de interpor recursos contra a condenação, destacando, inclusive, uma possível ação a nível internacional. Eles enfatizam que consideram as sentenças impostas como “absurdamente excessivas e desproporcionais”, desafiando a legitimidade da decisão do STF.
No documento, a defesa manifestou respeito pela decisão da Corte, mas destacou sua profunda discordância e indignação com os fundamentos que levaram à condenação. Os advogados sustentam que Bolsonaro não atentou contra o Estado Democrático de Direito e refutam qualquer implicação de sua participação nos eventos ocorridos em 8 de janeiro, que resultaram em tumultos e tentativas de golpe em Brasília.
Além disso, a defesa argumenta que o ex-presidente deveria ser julgado em primeira instância ou pelo Plenário do STF, o que, segundo eles, garantiria um processo mais justo e adequado. O comunicado ainda menciona que a falta de tempo hábil para analisar adequadamente as provas foi um obstáculo significativo que impediu uma defesa robusta e eficaz.
A repercussão da decisão tem gerado debates acalorados no cenário político e judicial do Brasil, e a estratégia da defesa de buscar possibilidades internacionais pode levar a desdobramentos interessantes no caso. A luta jurídica de Bolsonaro promete ser um tema recorrente nos próximos meses, à medida que novas ações forem tomadas em busca de reverter a severa condenação.