JUSTIÇA – Bolsonaro recebe alta médica após internação por mal-estar e se prepara para acompanhamento de saúde em meio a prisão domiciliar.

O ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu alta médica nesta quarta-feira, 17 de outubro, após um breve período de internação no Hospital DF Star, em Brasília. Sua admissão ocorreu na tarde do dia 16 de outubro devido a episódios de vômitos, tontura, queda de pressão arterial e sintomas relacionados à pré-síncope, que o levaram a buscar atendimento médico.

Conforme informações divulgadas pelo hospital, Bolsonaro apresentou uma melhora significativa em seu quadro clínico após ser submetido a um tratamento que incluiu hidratação e medicamentos administrados por via endovenosa. A equipe médica envolvida na sua recuperação, liderada pelo chefe da equipe cirúrgica, Cláudio Birolini, e composta pelo cardiologista Leandro Echenique, além de diretores da unidade de saúde, destacou que os sintomas de Bolsonaro se mostraram menos severos ao longo da internação.

Ainda segundo as informações prestadas na nota oficial, o ex-presidente Antonio apresentava lesões cutâneas que foram removidas cirurgicamente em um procedimento realizado no dia 14 de outubro. Os laudos subsequentes indicaram a presença de carcinoma de células escamosas in situ em duas das lesões, condição que exige monitoramento e avaliações clínicas periódicas. O carcinoma de células escamosas in situ, comumente conhecido como doença de Bowen, é considerado uma forma inicial de câncer de pele que se limita à camada superficial da pele, sem potencial para se espalhar para outras regiões do organismo.

Além de sua recuperação de saúde, Bolsonaro está enfrentando uma situação legal complexa. Desde o dia 4 de agosto, o ex-presidente cumpre prisão domiciliar sob a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Essa medida cautelar decorre de uma investigação que envolve, além de Bolsonaro, seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, apontados como parte de um esquema que teria buscado colaborar com o governo Trump para implementar ações de retaliação contra o Brasil e seus representantes judiciais.

Nesse contexto, o ex-presidente não apenas lida com desafios médicos, mas também com implicações legais que poderão moldar seu futuro político e pessoal nos próximos meses.

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