A Primeira Turma, composta por cinco dos 11 ministros do STF, estava encarregada de decidir se aceitaria a parte da denúncia que envolve o “núcleo crucial” do suposto golpe, formado por Bolsonaro e sete membros militares de alto escalão. Pouco depois da chegada do ex-presidente, o presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin, deu início à sessão, seguida pela leitura do relatório do caso pelo relator, Alexandre de Moraes.
O chamado “Núcleo 1” da acusação inclui nomes como o ex-ministro da Defesa, o general Augusto Heleno, o ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem, e o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, entre outros. A participação de cada um dos 34 denunciados na suposta tentativa de golpe foi destacada durante o julgamento, que despertou grande expectativa na sociedade e na classe política.
Diante da gravidade das acusações, a presença de Bolsonaro no STF ganhou destaque nos meios de comunicação, gerando debates acalorados sobre a democracia e o estado de direito no país. Enquanto o ex-presidente se defende das acusações e diz confiar na Justiça, o desenrolar desse julgamento certamente terá repercussões significativas no cenário político nacional. A resposta do STF quanto ao recebimento da denúncia promete ser um marco na história do Brasil, podendo influenciar decisivamente os rumos do país nos próximos anos.