O caso remonta a 2017, quando Alexandre Correa buscou atendimento no Hospital Samaritano de Sorocaba, alegando sintomas como dores no corpo, febre e calafrios. Após uma avaliação, o médico Abel Alfonso diagnosticou-o com uma virose e fez a alta no mesmo dia. Insatisfeito com o atendimento, Correa procurou o Hospital Albert Einstein em São Paulo, onde recebeu um diagnóstico de pneumonia em estágio avançado, o que gerou uma reação negativa nas redes sociais. Em uma postagem, ele fez declarações ofensivas sobre médicos cubanos, comparando-os a políticos de uma forma depreciativa, o que provocou ataques direcionados a Abel Alfonso e resultou na demissão do médico da instituição.
A divergência entre os diagnósticos gerou um processo por danos morais movido por Alfonso contra Correa. As partes tentaram chegar a um acordo, mas as negociações não foram bem-sucedidas. O médico pediu uma indenização com base no que teria recebido do hospital em um ano, totalizando R$ 187,4 mil, demonstrando a gravidade do impacto que a situação teve em sua vida profissional.
O desdobramento deste caso serve como um alerta sobre as consequências legais que podem surgir de declarações imprudentes nas redes sociais, além de refletir sobre a responsabilidade profissional na medicina. A luta judicial entre Correa e Alfonso traz à tona a complexidade das relações entre profissionais de saúde e pacientes, especialmente quando episódios traumáticos resultam em desentendimentos públicos.