JUSTIÇA – Barroso Rechaça Sanções dos EUA ao Brasil e Defende Justiça de Julgamento de Bolsonaro e Aliados com Base em Provas Concretas.

Na última quarta-feira, em uma sessão do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, expressou sua indignação em relação às sanções impostas pelos Estados Unidos ao Brasil e aos ministros da instituição. Em uma manifestação enérgica, Barroso ressaltou que considera a punição injusta, especialmente considerando o contexto em que foi proferida.

O pronunciamento ocorreu após o término do julgamento de um caso que envolveu o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete aliados, todos condenados por uma trama golpista. Barroso destacou que o julgamento foi fundamentado em provas robustas, incluindo confissões relacionadas a um plano conhecido como “Punhal Verde Amarelo”, que visava ataques a figuras proeminentes do governo atual, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes.

“A punição ao Brasil, a seus cidadãos e empresários, não somente enfraquece a democracia, mas também ignora o caráter fundamentado e transparente do julgamento”, argumentou Barroso, enfatizando a necessidade de proteger a integridade do país e de suas instituições diante de pressões externas. Ele ressaltou que a Corte agiu com coragem e independência ao tomar suas decisões, e negou qualquer alegação de que houvesse um movimento de perseguição política contra Bolsonaro ou os condenados. “O que ocorreu foi um processo judicial conduzido estritamente com base em evidências”, afirmou.

Barroso também compartilhou suas experiências pessoais com os Estados Unidos, onde residiu e estudou durante um tempo, e fez um apelo ao entendimento mútuo e ao diálogo entre os dois países. Ele conclamou à necessidade de “virar a página” e buscar a paz e a tranquilidade para a nação, propondo uma cooperação amistosa que beneficiasse tanto o Brasil quanto os Estados Unidos.

O ministro, ao enfatizar a importância de uma relação saudável entre as nações, ressaltou que a justiça deve prevalecer, garantindo que ações punitivas não se tornem uma forma de cercear a soberania e a democracia brasileiras. Essa posição não apenas reflete uma defesa do sistema judiciário nacional, mas também um convite à reconciliação e ao fortalecimento de laços, pontos essenciais para o futuro do Brasil no cenário internacional.

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