Recentemente, os áudios que estavam em sigilo foram divulgados pela Polícia Federal, e parte das acusações já era de conhecimento público desde o ano passado, quando Bolsonaro foi indiciado pela corporação. No áudio, Cid mencionou que os manifestantes se sentiram seguros para avançar após a divulgação da carta conjunta das Forças Armadas, reafirmando seu compromisso com o povo brasileiro.
Além disso, outro áudio revelou que Bolsonaro tinha conhecimento e editou a minuta do golpe, documento que estava pronto para ser assinado para decretar o estado de defesa na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Cid confirmou que Bolsonaro estava ciente das consequências de suas ações e que havia feito alterações no decreto para torná-lo mais direto e objetivo.
Na semana passada, Bolsonaro e mais 33 investigados foram denunciados ao STF, e a denúncia será julgada pela Primeira Turma do Supremo. Se a maioria dos ministros aceitar a denúncia, Bolsonaro e os demais acusados se tornarão réus e responderão a uma ação penal no STF. A defesa de Bolsonaro, representada pelo advogado Celso Vilardi, anunciou que irá pedir a anulação da delação premiada de Mauro Cid.
A data do julgamento ainda não foi definida, mas considerando os trâmites legais, o caso pode ser julgado ainda no primeiro semestre de 2025. A investigação e os desdobramentos desse caso continuam despertando interesse e gerando repercussões no cenário político nacional.