JUSTIÇA – Atentado no STF motivado por polarização política e gabinete do ódio, alerta ministro Alexandre de Moraes em sessão do TSE.

Na noite de quarta-feira (13), um atentado nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF) chocou o país. O ministro Alexandre de Moraes afirmou que o violento evento teve origem na polarização política que tem marcado o cenário brasileiro nos últimos anos, além da presença do chamado “gabinete do ódio”, que foi formado durante o governo de Jair Bolsonaro.

Segundo Moraes, o atentado não foi um acontecimento isolado, mas sim parte de um contexto mais amplo. Ele ressaltou a disseminação de discursos de ódio contra instituições, principalmente o STF e seus ministros, por parte do gabinete do ódio. Esse grupo, composto por auxiliares e assessores do ex-presidente Bolsonaro, teria como objetivo espalhar fake news e atacar adversários.

O ex-candidato pelo PL ao cargo de vereador de Rio do Sul (SC), Francisco Wanderley Luiz, é apontado como o autor do atentado. Por isso, Moraes reiterou a importância de não conceder anistia aos responsáveis pelos ataques de 8 de janeiro contra as sedes dos Três Poderes. Além disso, ele defendeu a necessidade urgente de regulamentação das redes sociais, como forma de evitar novos episódios violentos.

Durante uma sessão ordinária do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Moraes enfatizou a importância da união de todas as autoridades para a defesa da democracia e a responsabilização daqueles que atentaram contra ela. Ele ressaltou que a impunidade gera mais impunidade, e que é fundamental responsabilizar todos os criminosos envolvidos.

O ministro também destacou que a pacificação do país só será possível com a responsabilização dos envolvidos nos atentados, descartando qualquer possibilidade de anistia. Além disso, ele alertou sobre a necessidade de combater o envenenamento causado pelas redes sociais, que muitas vezes distorcem o conceito de liberdade de expressão e estimulam crimes.

Portanto, Moraes enfatizou a gravidade do atentado e a importância de medidas rigorosas para garantir a segurança das instituições democráticas no Brasil.

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