“A Justiça Eleitoral continuará a defender a vontade do eleitor contra a manipulação do poder econômico nas redes sociais, que muitas vezes visam apenas o lucro sem assumir responsabilidades. O Poder Judiciário está acostumado a enfrentar mercantilistas estrangeiros que veem o Brasil como uma colônia e políticos extremistas que preferem submeter-se a interesses internacionais em vez de promover o desenvolvimento do país”, declarou Moraes.
As afirmações foram feitas durante a cerimônia de lançamento da pedra fundamental do Museu da Democracia, fruto de um acordo entre o TSE e a Prefeitura do Rio de Janeiro. O museu será sediado no Centro Cultural da Justiça Eleitoral, no centro da cidade, e ainda precisa passar por intervenções antes de sua inauguração.
Elon Musk, que tem se aproximado da extrema-direita internacional e apoiado discursos de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, tem criticado a atuação do ministro, acusando-o de agir de forma autoritária ao ordenar a censura de diversos perfis. Recentemente, Moraes também foi alvo de um relatório do Comitê de Assuntos Judiciários da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, que sugere censura com a suspensão de contas na rede social X.
No entanto, em seu discurso, Moraes não abordou diretamente essas acusações. Ele ressaltou a importância da democracia e da liberdade com responsabilidade, defendendo o respeito às regras e o cumprimento das decisões judiciais. Em meio a essas polêmicas, o ministro reforçou o compromisso da Justiça Eleitoral brasileira em garantir a lisura do processo eleitoral e a defesa dos princípios democráticos do país.