Essa medida foi tomada após a Starlink inicialmente afirmar que o bloqueio só seria realizado após a liberação das contas da empresa, porém, posteriormente decidiu acatar a ordem de suspensão do X. Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes determinou o bloqueio das contas da Starlink no Brasil como forma de garantir o pagamento de multas no valor de R$ 18 milhões devido ao descumprimento de decisões sobre o bloqueio de perfis de investigados pela Corte na rede social X. Logo em seguida, o ministro suspendeu o acesso à rede social em território brasileiro.
Em outra ocasião, o ministro Cristiano Zanin negou um recurso da Starlink para desbloquear as contas, reforçando a decisão judicial de bloqueio da empresa. A Starlink fornece serviços de internet para áreas rurais do país, mantendo contratos com órgãos públicos como as Forças Armadas e tribunais eleitorais.
A atuação da empresa de Elon Musk no mercado de internet e a sua relação com a suspensão do acesso à rede social X demonstram a complexidade das questões envolvendo legislação, tecnologia e liberdade de expressão. O desenrolar desse caso envolvendo a Anatel, o STF e a Starlink continua gerando repercussão e levantando debates sobre o papel das empresas de tecnologia na sociedade contemporânea.