Justiça americana mantém veto de escola a jovem negro com dreads; caso gera debate sobre discriminação racial e liberdade de expressão nas escolas.

A polêmica envolvendo o estudante Darryl George, de 18 anos, e a escola pública de Barbers Hill, no Texas, continua a repercutir nos Estados Unidos. Há seis meses, o jovem é impedido de frequentar as salas de aula por conta do seu penteado com dreadlocks, que vai contra as regras da instituição de ensino.

O caso, que foi parar na justiça, teve um desfecho desfavorável para George na última quinta-feira, quando o juiz responsável pelo processo decidiu contra o rapaz. Desde agosto de 2023, o estudante se recusou a cortar os cabelos e, por conta disso, foi suspenso diversas vezes.

Em uma tentativa de conciliação, a mãe de George buscou acordo com a escola, mas o impasse permanece. O jovem afirma que seu penteado é uma forma de conexão com sua ancestralidade e se nega a cortá-lo. Ele considera os dreadlocks como algo sagrado e símbolo de sua identidade.

Apesar dos argumentos de discriminação, a Barbers Hill nega que haja preconceito e alega que concede exceções para alunos afro-americanos com base em razões religiosas. Entretanto, a advocacia de George pretende apelar para um tribunal federal na tentativa de reverter a situação.

O caso de Darryl George lançou luz sobre questões de educação e raça nos Estados Unidos, levando a um debate mais amplo sobre a liberdade de expressão dos estudantes. O jovem recebeu apoio de várias pessoas e promete continuar lutando por seus direitos.

Enquanto isso, a família de George segue aguardando o desenrolar do processo na justiça, com a esperança de que a situação seja resolvida em favor do estudante. A batalha continua e o resultado final ainda é incerto.

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