O pedido da AGU foi direto e exigiu que as postagens fossem retiradas em um prazo de 24 horas, destacando que se trata de uma medida extrajudicial. Segundo o órgão, as publicações contestadas sugerem que as cestas básicas doadas e enviadas para o estado foram manipuladas e etiquetadas com a logomarca do governo federal, uma informação que foi prontamente desmentida pelas autoridades governamentais e por agências de checagem de fatos.
A AGU argumentou que tais postagens não correspondem à realidade e têm o objetivo de enganar a população, prejudicando a imagem das ações governamentais voltadas para o atendimento de pessoas em situação de vulnerabilidade. Segundo a AGU, a disseminação de informações enganosas desqualifica a política pública destinada a auxiliar os indivíduos afetados por situações de emergência ou calamidade pública, desencorajando até mesmo a solidariedade da sociedade civil em relação aos desabrigados no Rio Grande do Sul.
É importante ressaltar que o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome já investiu expressivos R$ 8,4 milhões na aquisição e envio de 52 mil cestas de alimentos para as vítimas dessa calamidade. A ação do governo visa atender as necessidades da população atingida e garantir a segurança alimentar dos afetados pelas enchentes.
Diante disso, a AGU reforçou a importância da remoção das postagens falsas e destacou a gravidade do impacto negativo que a desinformação pode causar em momentos delicados como o vivenciado no Rio Grande do Sul. A atuação do órgão demonstra um compromisso claro com a transparência e a veracidade das informações, visando proteger a população e preservar a integridade das ações governamentais em situações de crise.