Além disso, o número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos também subiu, o que reforça a percepção de uma possível redução das taxas de juros no país. No entanto, o mercado continua atento às declarações do Federal Reserve, que indicou esperar apenas um corte nas taxas este ano, o que fez o dólar retomar força em relação a outras moedas.
No âmbito nacional, a cautela fiscal e os sinais de desgaste do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, continuam influenciando o sentimento dos investidores, o que contribui para sustentar a curva de DI, de acordo com analistas financeiros. O mercado de câmbio também passou por uma realização moderada de lucros no início das negociações, em um dia de valorização do minério de ferro e com a divulgação dos dados de vendas no varejo no Brasil em abril.
As vendas no varejo restrito subiram 0,9% em abril ante março, abaixo das projeções, o que impactou o desempenho do mercado de câmbio. Já as vendas no varejo ampliado, que incluem atividades como material de construção e veículos, tiveram uma queda de 1% em abril em relação a março, contrariando as expectativas do mercado. Esses números influenciaram a cotação do dólar à vista, que registrava queda de 0,19% às 9h47, sendo cotado a R$ 5,3959.
Em meio a esses indicadores, o mercado financeiro segue atento a quaisquer atualizações que possam impactar os juros futuros e o câmbio, buscando se posicionar da melhor forma diante das oscilações do mercado internacional e das questões político-econômicas internas. A expectativa é de um dia de volatilidade e atenção aos desdobramentos que possam impactar os investimentos.